Quando nos falam na globalização, é suposto ficarmos , já, com a ideia e noção que dominamos, ainda não o cosmos...mas uma parte dele : o planeta Terra! Já sabemos tudo, já controlamos tudo o que sobre este planeta diga respeito...e, simplesmente, muito simplesmente, tudo isto não é verdade.
Sem pretender entrar por caminhos filosóficos, dos quais certamente não saberia como sair deles, pretendendo isso sim descer ao meu nivel, digo, e para já, somente a titulo de começo :
falem-me de globalização quando todos os paises envolvidos em trocas comerciais tiverem as mesmas leis laborais, sindicatos,…
Caros leitores, quando falámos em globalização, neste momento muito presente, vem a todas as mentes imediatamente, o aspecto económico, e sobre ele tecemos também imediatamente, o comentário que na minha primeira abordagem teci...é assim, é imediato,...claro que salta à vista que quem ganha 10 centimos, na India, ou China por dia (...ganha?? ), pela via do salário, tem logo ganha a batalha da tão falada "produtividade"!!
Não podemos ir a esses paises e obrigá-los a terem as mesmas regras e condições que temos na União Europeia, mas podemos nós os simples cidadãos, fazermos um pouco de "colbertismo", só comprarmos o que é fabricado na União Europeia; ajudávamos toda a gente em várias vertentes : os nossos empresários, o nosso emprego, e neste espirito, obrigariamos esses paises a levantar os olhos, e verem que são seres humanos que os compõe e não animais/escravos, que só servem para trabalhar...
Continua a ser uma visão redutora da globalização, mas agora, após as minhas primeiras linhas, já não penso que os motivos económicos nos saltem à vista pelas razões acima apontadas, penso que nos salta à vista porque È A UNICA LIGAÇÃO QUE OS BLOCOS TÊM ENTRE SI!!!
Não têm culturas iguais, nem os mesmos objectivos de vida, e muito importante, não querem ter...(estando no seu direito de assim procederem).
Não podem nem devem, então esses blocos, depois de tudo ser feito por forma a ficarem integrados numa via democrática, numa via onde o centro é a vida humana, agirem como se de demónios se tratasse quem os quer ajudar.
E meus caros leitores, tenho todo o respeito pelos paises, pelos povos e pelos seus costumes, muitos deles com saberes milenares, mas não me parece que a proveniência do progresso, em cujo acenta a modernidade que hoje esses paises ostentam, tivesse por base, mesmo em pequena medida, esses mesmos paises; estes serviram e servem como trampolim, devido á forma escrava como encaram quem trabalha e produz.
Não nos esqueçamos, nós os ocidentais, que fomos tidos como o paradigma desses povos; não já para eles próprios, mas para os seus netos, bisnetos,...esses sim haviam de ter regras como "lá os ocidentais têm!" , e não mais trabalhariam de forma escrava como actualmente assim sucede nesses paises, chamados de BRIC, "economias remanescentes"...mas só cá para nós, estou a ver-nos descer ao nivel deles, e eles a desanimar, pois estão a ver os seus paradigmas esfumar-se, qual vapor d'água no éter...
E por tudo isto, e enquanto a correlação de posicionamentos, sejam estes de que indole forem, se mantiverem, penso :
Globalização, sim mas dentro dos blocos com as mesmas regras, pois se assim não fôr, será como ter a jogar duas equipas, futebol, tendo uma delas por base, as regras do raguebi.
saí do disco...
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