quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

…e as Pessoas??...

“e as Pessoas, Senhor, porque lhes dais tanta dor, porque padecem assim?...”
Durante a existência conhecida dos seres humanos, nunca houve realmente uma defesa dos mesmos…
NUNCA!
Este facto levanta uma questão interessante á cabeça:
NÃO EXISTEM SERES HUMANOS E NÃO-HUMANOS…SOMOS TODOS, SEMPRE FOMOS SERES HUMANOS!EM TODOS OS TEMPOS…
Temos o grande privilégio de ser composto por uma diversidade imensa de pessoas, que têm formas de ver a vida, o mundo , a nossa vivencia de forma diferente uns dos outros, o que em principio seria, ou deveria ser uma mais valia á nossa estada neste mundo, pois são sempre caminhos alternativos que se nos põem á frente podendo nós escolher qual o que nos convém e queremos seguir…
É facto doloroso que a ideia que quero  passar quando falo na diversidade de formas de ser e estar na vida em todo o globo terrestre não é visto desta forma tão clara e limpa…não é , não senhor. Bem pelo contrário.
Àquilo que eu designo por diversidade, uma enorme parte dos seres humanos, em maior numero que o desejável, chama-lhe “diferentes raças”!
Foi o Conde de Gobineau que popularizou, em meados do século XIX, um novo significado, no seu livro de índole racista “Essai sur l'inégalité desraces humaines”, ("Ensaio sobre a desigualdade das raças Humanas",1853-1855), no qual toma partido a favor da tese poligenista segundo a qual a humanidade poderia ser dividida em várias raças distintas, as quais seriam, outros sim, passíveis de serem tratadas numa base hierárquica .Joseph Arthur de Gobineau (Ville-d'Avray, 14 de julho de 1816 Turim, 13 de outubro de 1882) foi um diplomata, escritor e filósofo francês. Foi um dos mais importantes teóricos do racismo no século XIX. Nasceu de família comum, com poucas posses. Mais tarde, criaria para si uma falsa genealogia que o colocaria como membro de uma família aristocrática, passando a ser conhecido pelo título nobiliárquico adoptado, de "Conde deGobineau".Vivendo em Paris, a partir de 1835, tornou-se funcionário público como secretário do escritor Alexis de Tocqueville, nomeado ministro, em 1849. Como diplomata, Gobineau serviu em Berna, Hanover, Frankfurt, Teerão, Rio de Janeiro e Estocolmo. Tinha pretensões artísticas, tendo tentado ser escultor e romancista. Mas celebrizou-se como escritor-ensaista ao escrever o seu “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas” (1855), o seu livro mais célebre, um dos primeiros trabalhos sobre eugenia e racismo, publicados no século XIX. Segundo ele, a mistura de raças (miscigenação) era inevitável e levaria a raça humana a graus sempre maiores de degenerescência física e intelectual. É-lhe atribuída a frase:
"Não creio que viemos dos macacos mas creio que vamos nessa direcção."
O racialismo ou racismo científico, tornou-se a partir daí a ideologia predominante nos meios eruditos, na antropologia física, em conjunto com o evolucionismo, com o darwinismo social e com as teorias eugênicas desenvolvidas por Francis Galton. A tentativa de prover um discurso científico para os preconceitos racistas (aquilo que Canguilhem denominaria "ideologia científica"), seria fortemente desacreditado após o genocídio dos judeus da Europa praticado pela Alemanha Nazi.
            E aqui, após ter descrito, sucintamente o que nós nos fazemos a nós próprios, começando, sempre numa base de estupidez e ignorância, fica o primeiro ponto de partida que é a segregação inter Seres Humanos…
            Segunda estas teorias, afinal existem duas espécies de Seres Humanas: as que comandam, e as que são comandadas...uma espécie de “master-slave”…só que me assalta logo uma duvida (que não a primeira...):
Quem decide quem manda?
É pela força bruta?
É pela força da inteligência?
São eleitos democraticamente?
Todos os que têm de levar em cima com estes, na sua enorme maior parte, energúmenos têm uma palavra a dizer?
E se têm, podem dize-la em qualquer altura?
E essa palavra tem valor, tem peso, é ouvida?
É que, leitores, nós construímos as coisas que construímos, desde máquinas, a formas de gerir organizações…nós trabalhamos nos desenvolvimentos de todo o tipo de área cientifica, para tentar descobrir curas para maleitas e doenças que nos afectam, precisamente para a sobrevivência dos Seres Humanos…DE TODOS OS SERES HUMANOS!! Tenham eles a forma de ver a nossa estada no globo, que tenham…
Os Seres Humanos em primeiro, em segundo, em terceiro, em quarto, em…, vindo tudo o resto em provavelmente 234º lugar!!!!
Os Seres Humanos não vivem para trabalhar, não! Trabalham para viver!!
Por isso é que descobriram e inventaram leis e máquinas, para com maior rapidez, segurança, e fiabilidade fazerem o trabalho que entretanto tem sido feito pelos Seres Humanos.
As máquinas não existem para ostracizar, tornar a vida negra, amarga e dura aos Seres Humanos..não!! A máquinas existem para que os Seres Humanos se libertem cada vez mais do trabalho ficando com esse tempo livre para viver a curta vida que têm!
            Hoje é (outra vez…) o Tempo da Escravatura.
Não somos agrilhoados com as velhas correntes de ferro e aço…somos agrilhoados com dividas de dinheiro, somos agrilhoados com o valor “tudo tens tudo vales, nada tens nada vales”,somos agrilhoados com a obediência aos que têm (ou julgam ter, momentaneamente no tempo...) poder para nos tirar o trabalho, leia-se, o nosso meio actualmente de sobrevivência e subsistência. Passam-nos a sensação de que existe um ser superior, (que não esse que pensam neste momento), ao qual devemos toda a obediência, deixando mesmo de sermos Seres Humanos, para sermos, sei lá …”coisas obedientes”??!
Não há não!!  O que há…somos nós os Seres Humanos, que trabalhamos e queremos colher simplesmente o fruto do nosso trabalho…
E, gentalha esperto-esperta, não tentem passar a linha que nós as pessoas de bom senso, vos impusemos…sem fanfarronices, sem gabarolices, com todo o cuidado, com as palavras, ainda, bem medidas, dizemos-vos:

…gentalha esperto-esperta, não tentem passar a linha que nós as pessoas de bom senso vos impusemos…


…Gente boa, vão dando noticias…