domingo, 29 de dezembro de 2013

...mais um ano...

Mais um ano se passou. E nós passamos "as passa dos Algarves". Com a esperança de que tenha valido a pena, mas sabendo de pleno...que não valeu! Quem nos está a infligir esta PUNIÇÃO sabe bem, muito bem ao que veio. De que forma,há um par de séculos,se mantinham no lugar os animais, humanos incluidos? Grilhetas de ferro, correntes, e toda a especie de dispositivos usados para prender alguém...animais ou seres humanos escravos...é o mesmo, perdão:era o mesmo. Hoje não é possivel usar esses meios, pelos menos de forma aberta, para prender um humano, então qual a solução? As grilhetas de ferro são substituidas por "compromissos económicos e financeiros", ou seja, cria-se no minimo, 1/3 de uma população dependente do Estado (este 1º passo é muito importante!pois fica-se logo com 1/3 da populaça dependente..); depois com os meios existentes, e são imensos,pois a nossa comunicação social, de tão mediocre que é,(também está incluida no pacote do tal terço lembram-se??), faz tudo o que for necessário, desde que lhe paguem! Valores? Só se forem os guardados nos bancos..EH!EH!EH!EH! Então todas as mensagens para assustar, desinformar, e conduzir as coisas da forma que os grandes grupos, que são quem manda no globo, querem, são emitidas, escritas, enviadas, etc. Cria-se o clima propicio, e então sempre connosco a "marinar", esta vil gente vai-nos sugando como muito bem quer! Já repararam os leitores que são sempre os mesmos a opinar sobre este momento de coisas, que actualmente vivemos e que essa vil gente chama de crise? É algo que não se percebe; se são sempre os mesmos, decididamente a mensagem será sempre, SEMPRE, a mesma..."mesmas causas, mesmos efeitos"... Ninguém está fora de culpas. Todas as organizações são culpadas por aquilo que neste principio de século está a acontecer ao povo português; todos os partidos, todos os partidos têm a sua quota parte de responsabilidades no processo, uns por acção outros por inacção!! Todos nos querem dominar de uma forma ou de outra! Parecemos a velha do filme de Ettore Scola , "Porcos, Feios,e Maus", onde só a querem uma vez por mês para lhe sacarem o dinheiro da reforma...a nós querem-nos de outra maneira: para trabalho escravo! Para trabalho escravo, sim senhor! E então o que essa vil gente não inventa: desde modelos de gestão sem pés nem cabeça, até religiosidades cujas, porque têm de tanta podridão, então tenta-se juntar á ideia um qualquer beato, pois todos nós somos lerdinhas da cabeça... Não somos (alguns parecem que são, mas não são! Têm aquilo que hoje se designa de Inteligência Emocional, que ontem era designado de HIPOCRISIA!!...estes mais não fazem do que se aproveitarem ). Contudo digo com triste convicção,que somos imenso ignorantes, isso sim IGNORANTES. Eu sei com 100% de certeza que quem vai ganhar as próximas eleições vão ser os mesmos do costume. Gostava de saber qual a parte que este meu povo não sabe nem percebeu,relativamente á area politica daqueles que nos estão a sugar tudo, o sangue, a saude, a dignidade, a vida, os filhos,tudo... O que falta a este meu povo para se apresentar a cem por cento no acto eleitoral, e votar...em branco? o que falta? FORMAÇÃO CIVICA, SOCIAL,e POLITICA!!! O ano de 2014 vai ser igual... mudaram os actores? Se os actores não mudaram nem se mexeu no cenário..a peça vai ser a mesma! ...de qualquer forma.. ...BOM ANO...

domingo, 21 de julho de 2013

Ensino Superior?...hoje?

“…, nem sei para que estamos a inscrever-me no ensino superior!? Pagámos uma pipa de massa, e no final nem sei se tenho emprego…mas engenheiro informático serei!...mas tudo bem, siga…”
Fiquei maluco! Confuso, nunca esperava ouvir isto de quem ouvi, que tanto trabalho, sob todos os aspectos, tinha tido, e principalmente nos últimos 3 anos, sendo sempre o melhor aluno das turmas por onde passou, recebendo e mantendo com orgulho, o respectivo prémio. Mas tinha razão! Ele tinha razão!! Não, ele tem razão!!!
…e foi passar por tanto...todos. Um a estudar, e os outros sempre a apoiar no necessário, e até onde sabiam e podiam…
Eu tenho uma posição firmada e formada, há já muitos anos, de que não devia existir qualquer tipo de “exame de entrada” para o acesso ao ensino superior. Assim como tenho a mesmíssima posição relativamente á obrigatoriedade das pessoas terem o 9º ano ou, e pior claro, 0 12º ano. Neste contexto, bastaria existir, e muito a meu contragosto, o 6º ano, pois assim as pessoas pelo menos sabiam ler e escrever.
                   A partir desta posição, e/ou situação, as pessoas eram livres de escolherem se queriam continuar a estudar ou não! Acabavam-se os paternalismos. Com que direito, quem quer que seja, leia-se e entenda-se neste caso o Estado, pode obrigar seja que cidadão for, a saber seja o que for?
                   Agora outra situação, diria, a outra face da mesma moeda, será esse mesmo Estado criar determinadas condicionantes, sérias e responsáveis, onde todos os cidadãos, para acederem a dadas posições, a dadas carreiras, a dados empregos, em geral, terem melhores condições de vida, teriam de obedecer a regras onde, essas sim, incluiriam de forma clara e distinta, portanto óbvia, a obrigatoriedade de possuírem dados conhecimentos, onde por arrasto incluiriam as habilitações académicas, profissionais, bem como experiências vivenciadas.
                   Neste quadro não entra o mínimo de tolerância!
Tolerância Zero, para quem não reunir as condições exigidas para aceder a dada posição ou dado emprego. Também com o mesmo espirito de Tolerância Zero, quem não conseguisse sobreviver por não conseguir emprego (e depois de analisadas as causas para a situação, onde os aspectos extrínsecos á pessoa teriam e deveriam ser tomados em conta, tais como condicionantes físicas, e fisiológicas, bem como dadas faixas etárias já), mas como dizia, quem não conseguisse sobreviver por não conseguir emprego, não seria nunca ajudado pelo Estado. Teria de sobreviver á sua conta e risco!
Tenho para mim, que toda a sociedade, por gosto, pois já dizia Ovidio, que “qualquer tarefa se torna mais fácil, quando desempenhada por gosto” , faria todos os possíveis e mesmos os impossíveis para estudar até ao término dos estudos académicos, ou seja, chegando mesmo ao curso superior!
Isto seria feito por gosto e por inteligência, pois como diz Peter Drucker, “a melhor forma de prever o futuro, é criá-lo!”.
Isto leva-me aos exames de acesso ao ensino superior.
É um disparate! É errado! Não deve existir qualquer tipo, seja de que for, de exame para aceder a que grau de ensino for!!
Quem quer estudar, estuda! Seja onde for! E paga…Propina normal para a primeira vez que faz a cadeira, é normal, mas logo com um suplemento, se fizer a mesma cadeira pela segunda vez, com o mesmo principio, na medida em que não fosse fazendo a, ou as cadeiras.
Não há duvidas que imediatamente, qualquer aluno, ou se empenhava a sério no estudo, ou teria de ser muito rico para andar a “pastar” pelas faculdades.
E tenho a certeza absoluta que teríamos bons médicos, bons engenheiros, bons advogados, pois aí as pessoas podiam escolher o curso para o qual teria maior aptidão, sem qualquer duvida!! Os exames das cadeiras eram mesmo EXAMES!!! A sério!!
Que me importa ter diante de mim um médico que entrou para a faculdade de medicina com nota de 19,9v, se afinal não passa de um asno, onde só teve aquela nota porque os papás são ricos, o puseram com dez explicadores durante um ano, e o rapaz afinal tinha queda era para cantor…vai salvar-me a vida? Se calhar é daqueles que nem sangue pode ver!
Quantos engenheiros, ou advogados, ou outros quaisquer, só o são, porque a nota que conseguiram para entrar só dava para aqueles cursos, apesar da vocação deles ser completamente diferente, quantos??
É o mesmo que eu ter o carro que posso, nunca o carro que quero.
Penso com toda a convicção que este ano, o que se passou com todos os exames de acesso, e outros, foi manobra entre lóbis de professores, que preferem ter alunos a marcar passo, mas ter alunos, e justificam assim a sua necessidade de emprego. Por outro lado, o Estado livra-se daquela máxima agora muito em voga, de “que adianta ter um curso superior, se vou para o desemprego?”. E ainda, as estatísticas descem relativamente a jovens licenciados no desemprego.

Quem este texto estiver a ler, não pense que é uma mania de conspiração, não é!
É VERDADE!!

Vamo-nos vendo por aí..