Que futuro para os nossos Jovens??? ..e para o nosso pais???

Actualmente vive-se no nosso país, uma situação deveras insustentável! Temos milhares de jovens formados superiormente, mas também jovens não formados superiormente, que querem, necessitam de trabalhar.

Aceder a um posto de trabalho é, seja que tipo de visão, de perspectiva, leia-se mesmo ideologia, esteja predominante no governo, um direito inalienável que assiste a qualquer pessoa, e penso, que no caso dos jovens, esse direito deverá estar sempre presente, pois é deles que depende o futuro do nosso país, de qualquer país! Não devemos estar de acordo com este tão importante principio, e não fazer nada para o consolidar.  Não nos esqueçamos que tempos houve, em que estávamos todos a ver o desastre que era a destruição da nossa agricultura, das nossas pescas, das nossas industrias mineiras, das nossas industrias transformadoras, pensando que a seu tempo, com toda a carrada de dinheiro recebido, a titulo de pagamento/subsidio, a coisa se ia compor, pois estaríamos dentro de uma área económica que olharia por nós…

Realidade: estamos na falência, não temos meio de sobreviver, pois todos os que tínhamos, alienamos a outros, a troco de dinheiro fácil. Como não podemos fazer as coisas que necessitamos, temos de as comprar, a preços impostos por quem…nos pagou no passado para a tal destruição de todo o nosso tecido produtivo! Estão a reaver com chorudos lucros, todo o dinheiro que nos deram  (…afinal não deram…)

A analogia pode e deve ser feita para a relação dos jovens / emprego!

O que nos vai na cabeça?

Vamos voltar a agir como quando foi no caso da destruição dos nossos meios produtivos?

Vamos continuar a não fazer nada para resolver de forma correcta, direita, sustentável, (nada de trapalhices e tonterias das quais já estamos mais que fartos!!) a importante e grave falta de emprego para os jovens???

Se calhar vamos esperar que tudo se resolva…não se sabe como, quem, quando, mas…que tudo se resolva…alguém, se calhar algum ET, resolve isto…

E quando os velhos começarem a, naturalmente, desaparecer, os saberes a irem com eles, a não termos já ninguém para ocupar os postos deixados vagos por aqueles, a tempo, (pois aí, qualquer pessoa que se proponha a substituir os idos, vai ter que passar outra vez por tudo, para aprender, aquilo que lhe podia ter sido naturalmente ensinado, se a politica de emprego para os nossos jovens fosse a correcta), então vai voltar a ser um “aí Jesus” que já só temos velhos e ninguém para produzir, para sustentar o país em todas as suas diversas necessidade….

É que existem duas vertentes de emprego: a continuidade, onde os jovens darão continuidade em áreas que assim se justifique ser, e aquela em que serão os próprios jovens a desenvolver novas técnicas para melhorar, inovar e tornar ainda mais produtiva dada área do tecido empresarial. Para isso não pode existir nenhum hiato temporal entre a saída do velho e a entrada do novo. Terá de existir sempre uma sobreposição no tempo.

Deixem-me em estilo de roda pé perguntar-vos: se entretanto e na continuidade os jovens que gastam imenso em propinas, em extenuação física, para se formarem superiormente, e trazer novas ideias e progresso a toda uma sociedade, se vê que depois de todo esse esforço não tem saída a não ser aquela que serve para qualquer pessoa, quer tenha formação académica, (seja ela de que nível for), quer não tenha, porque carga d’água há-de esforçar-se fisicamente e gastar imenso dinheiro a formar-se?  Superiormente, ou de outro grau qualquer?  E o país como fica?  Como vai ficando? É como o outro caso acima descrito…os nossos jovens não têm experiencia, portanto vai-se buscar mão-de-obra a outros países…olhe-se o caso dos médicos…

…fuí…